Relatório Técnico-Científico
A abelha "Cagafogo" (denominação popular/tradicional)
Sumário
1. Introdução
A denominação popular “Cagafogo” é usada em algumas regiões para referir-se às abelhas africanizadas (Apis mellifera scutellata e híbridos). São conhecidas pela alta defensividade e estão entre as mais perigosas do mundo, devido ao comportamento de ataque coletivo.
2. Nomenclatura e classificação científica
- Nome popular: Cagafogo
- Nome internacional: Africanized honey bee / Killer bee
- Nome científico: Apis mellifera scutellata
- Família: Apidae — Ordem: Hymenoptera
3. Distribuição geográfica e habitat
Introduzidas no Brasil em 1956, espalharam-se rapidamente por toda a América Latina. Consultar mapas e estudos em ScienceDirect.
4. Características morfológicas
Tamanho entre 11 e 15 mm; coloração dourada a marrom com faixas pretas; ferrão com aparelho barbelado. Estrutura social com colônias de até 60 mil indivíduos.
5. Biologia e comportamento
Alto nível de organização social; uso de feromônios de alarme; perseguição prolongada a intrusos. Veja artigos no PubMed.
6. Periculosidade
- Ataques coletivos e massivos.
- Perseguição por até 400 metros.
- Maior número de ferroadas por indivíduo.
- Potencial de causar óbito em humanos e animais.
7. Tipos de ameaça e registros
Ameaçam saúde pública, animais domésticos e geram impacto econômico. Casos documentados no Brasil podem ser consultados em SciELO.
8. Metodologia de pesquisa
Pesquisas devem ser feitas em bases científicas como PubMed, Google Scholar, SciELO e documentos da Embrapa.
9. Considerações finais
A abelha popularmente chamada de Cagafogo representa risco elevado, mas também é relevante para a polinização. Manejo responsável é essencial.
10. Fontes e Referências
Winston, M. L. (1992). The biology and management of Africanized honey bees. Google Books
Schmidt, J. O. (2016). Sting pain and lethality of insects. PubMed Central
Cruz, D. O. & Gonçalves, L. S. (2012). Africanized honey bees in the Americas. ScienceDirect
Pereira, F. M. (2018). Ataques de abelhas africanizadas no Brasil. SciELO
